sábado, 31 de maio de 2008

Nefelibata.

Flutuar através das horas,
Dias inexistentes, onde nada...
É concreto o suficiente pra me acordar.
E continuo seguindo sem pensar.
O céu é nada,
Viver é nada,
Crer é instantaneamente nada.
Sentir é tudo.
Ai! Quem me dera...
Quem era eu?
Que não sentia esse calor perfeito e maduro
Formado no encontro de dois mundos.
Flutuar através das horas,
Nada que me faça distrair
O foco principal, pensar em nada.
O nada. Perfeitamente concreto
Como o outro nada que se concretiza
Em dias inexistentes que correm pela vida.

Intangível

​Exú corre no rio E atravessa o tempo Não tem pegada ou encruzilhada Exú corre no rio Tempo avesso e através.