desato o nó
e o que sobra
no fio de minha barba
o cheiro de cigarro
beirando desespero
passa.
a roupa amarrotada,
passo.
abraço o acaso
não quero
cessa,
amaciante com cheiro de lavanda.
qualquer estrada
tem mais verdade
que uma ciranda.
fica,
eu passo bem
e vou além
da agonia
vai,
que a cegueira
desassossegue
em lucidez.