carrega a dureza do chão sob os pés
nem brisa
abala
ou alisa
vento que te erra temeroso.
o difícil acesso
da história em teus olhos
labirintuosos
pouco dizem
distantemente fronteiriços
estrangeiros de tudo
intocáveis.
seus genes me doem,
deslocam do teu espelho
vidromorfiso traços que me queimam na semelhança,
gêmea indiferença,
ainda quando tudo,
tudo em mim sustenta,
tua presença,
até quando não aguento,
não sou nós dois
sem ser eu.
tão preciso, insisto na eternidade.
(pai).
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
domingo
caricia mansa
nunca cansa
enovela burburinhos noturnos
e tece roupa de aconchego em dia frio.
lã que só firma no couro disposto
a doar alma e coração
em troca de um pouco de calor humano
nos dias de verão,
mesmo contra todo gosto
até quando arde o rosto
de vontade de um beijo,
mesmo aquele de raspão,
dispara furioso o peito suplicante,
o balanço de rede supera
qualquer futuro glorioso.
nunca cansa
enovela burburinhos noturnos
e tece roupa de aconchego em dia frio.
lã que só firma no couro disposto
a doar alma e coração
em troca de um pouco de calor humano
nos dias de verão,
mesmo contra todo gosto
até quando arde o rosto
de vontade de um beijo,
mesmo aquele de raspão,
dispara furioso o peito suplicante,
o balanço de rede supera
qualquer futuro glorioso.
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Intangível
Exú corre no rio E atravessa o tempo Não tem pegada ou encruzilhada Exú corre no rio Tempo avesso e através.
-
Exú corre no rio E atravessa o tempo Não tem pegada ou encruzilhada Exú corre no rio Tempo avesso e através.
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era lindo se eu dissesse que paralisei! qualquer cena dramática, teatrica, poéturgia do momento. mas há duas formas de se desistir de viver...