Adélia diria
do nosso amor
perdido
que só Deus.
dos olhos seus,
voz rouca
de quase toda
muito pouca
e qualquer,
sequer
começou
sábado, 22 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
puxadinho
e a solidão de voltar pra casa
linda, bem arrumada
cozinha limpa
pano de prato,
grama, cachorro
varanda e quintal
com roupa no varal
e um tanto por quarar,
e falta o doce
de ter alguem
pra pensar.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
meus
vou assim
cuidando dos meus
e quando dói
cuido dos meus
cuidam de mim,
o resto
é rastro,
o vento apaga
ou tempo
ou vaga
sábado, 8 de junho de 2013
god put a smile upon my face
pedir um amor pra vida inteira
devia ser
dever.
de vez, não dá.
depois
não há,
e a vida inteira
vai ficando
cada vez menor,
inteira
de vazios.
terça-feira, 4 de junho de 2013
XII
amor
passado tempo
é feito o ferro-velho
da rua de trás da igreja,
da praça, da roda gigante,
muita coisa quebrada
amontoada
tentando se encaixar
e ocupar menos espaço,
caber nas bordas
do que era
que já foi
que não é.
passado tempo
é feito o ferro-velho
da rua de trás da igreja,
da praça, da roda gigante,
muita coisa quebrada
amontoada
tentando se encaixar
e ocupar menos espaço,
caber nas bordas
do que era
que já foi
que não é.
íris
fazia tempo...
o desconserto
feito aperto
na retina,
abraça o peito
quase um beijo
ia se perdendo
sorrindo
crescendo
o desconserto
feito aperto
na retina,
abraça o peito
quase um beijo
ia se perdendo
sorrindo
crescendo
domingo, 2 de junho de 2013
cartomante
se pela manhã
meias, camisas, nublado,
chove meio dia
rua, fones, calor
recife faz falta
brasília também,
tem gente
que nem tanto,
quanto tempo tem
desde que eu passei?
que eu passei...
começo correndo
calçadas, corredor
e a dor vai passando
correndo, pisando,
sapatos, meias, bacias
é domingo e eu ainda
penso nela.
tantos eu
quanto você,
não queremos mais sentir
ar condicionado
pouco do pouco que é dado,
ou faz sol
ou é sol
meu sol em touro
é só mais um poema
que eu te direi.
meias, camisas, nublado,
chove meio dia
rua, fones, calor
recife faz falta
brasília também,
tem gente
que nem tanto,
quanto tempo tem
desde que eu passei?
que eu passei...
começo correndo
calçadas, corredor
e a dor vai passando
correndo, pisando,
sapatos, meias, bacias
é domingo e eu ainda
penso nela.
tantos eu
quanto você,
não queremos mais sentir
ar condicionado
pouco do pouco que é dado,
ou faz sol
ou é sol
meu sol em touro
é só mais um poema
que eu te direi.
amarração
deixa eu bater remo
n'água,
mágoa
nao dura pra sempre.
sem saudade no meu cais
dura
pura
pedra pontuda que vejo distante
solta minha mão,
ou vem remar comigo.
n'água,
mágoa
nao dura pra sempre.
sem saudade no meu cais
dura
pura
pedra pontuda que vejo distante
solta minha mão,
ou vem remar comigo.
sábado, 1 de junho de 2013
paisagismo
tem gente
feito jasmin
enfeitando jardins
no frio
ou quente
que o ano embola.
queria mesmo era um chá
de violeta.
seria eu,
meus olhos tristes,
e tudo enraizado
tronquificado
sofrendo distâncias
despetalando segundos.
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Intangível
Exú corre no rio E atravessa o tempo Não tem pegada ou encruzilhada Exú corre no rio Tempo avesso e através.
-
Exú corre no rio E atravessa o tempo Não tem pegada ou encruzilhada Exú corre no rio Tempo avesso e através.
-
era lindo se eu dissesse que paralisei! qualquer cena dramática, teatrica, poéturgia do momento. mas há duas formas de se desistir de viver...