pras tuas mãos que agarram
minha barba
mãos de guerra
e de vida,
hoje só carícias
sem malícias
tão minhas quanto
seus os pelos que segura
com o afeto
da corda
tão temperada pelos dias
de segurar
embarcações nas ondas,
pra elas
tudo,
em mim, paz.
(para Max Fonseca)
Nenhum comentário:
Postar um comentário