quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Sopa

Amanheci
Escrevendo gravetos
De chão,
Galhos de sol riscando
O que há
E aqui em baixo
Bem cedo
Floresceram os cravos
E o jardim de hortênsias
De gota em gota
Pingou manhãs
Pra cima
Pros lados
Pra dentro de casa

Teu cheiro é de cozimento morno
Escrevinhando os passos meus pela cozinha.
Banhei teus sonhos em lençol manso
Pra que dormir
Seja sempre
Um retornar

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Intangível

​Exú corre no rio E atravessa o tempo Não tem pegada ou encruzilhada Exú corre no rio Tempo avesso e através.