teu olho
acende a manhã
na pupila
meu olho
brilha
cacos de vidro ao sol
bola de gude perdida na grama
a tarde levanta vôo nas asas de um pássaro qualquer,
sem nome, minhas asas.
padeço do mal das tardes que vão
anoiteço um pouco a cada dia
sem aprender a voar.
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