domingo, 7 de julho de 2013
solto
a praça é cheia todos os fins de semana. tudo faz sentido, não sei seu olhar, queria conchar um mar de algodão entre qualquer pedaço meu e seu do mundo. ela boxixa, gargareja, escandaliza, a praça comigo dentro, penso em ir ali comer uma torta doce, passar o tempo na doceria do canto e beira, mas fico no meio, meio-amargo e coberto de avelãs, reduzindo sabores ao puro momento de um giro inteiro de catavento.
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Intangível
Exú corre no rio E atravessa o tempo Não tem pegada ou encruzilhada Exú corre no rio Tempo avesso e através.
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Exú corre no rio E atravessa o tempo Não tem pegada ou encruzilhada Exú corre no rio Tempo avesso e através.
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era lindo se eu dissesse que paralisei! qualquer cena dramática, teatrica, poéturgia do momento. mas há duas formas de se desistir de viver...
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