terça-feira, 6 de agosto de 2013

meio sono

ao olhar
não há;
passa o tempo
e ela se tatua
com meus dedos,
sai de casa doida
varrida
diz que na noite
é que se tem vida,
volta partida
rasgada
sofrida,
e na madrugada
poe na mesa da minha copa
café bem quente,
biscoito, louça 
e coração.

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Intangível

​Exú corre no rio E atravessa o tempo Não tem pegada ou encruzilhada Exú corre no rio Tempo avesso e através.