quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

peter

minha poesia vulgar
cheia de nomes que ela contém
nomes, nomes que nela se ditam
por minha necessidade de ser ouvido,
pretender começar uma conversa
e tenho tanto a dizer,
mas não digo, Pedro, sou vulgar em poesia
por força da natureza.
teu sono entre remédios,
a falta de ânimo,
pose cruel, diva decadente,
nossas doses de uísque
e surpresas coincidências,
costuram na noite
músicas no repeat
e um jazz vagabundo
descalço

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Intangível

​Exú corre no rio E atravessa o tempo Não tem pegada ou encruzilhada Exú corre no rio Tempo avesso e através.