A água escorre da mão baixa,
Reflexos de um rosto se vão.
Surgem versos das gotas
Que à minha mão estão
Preenchendo o vazio
Que as más gotas deixaram.
Tudo pra dar de beber
A quem tem sede,
E saciar minha vontade
De ser sempre mais que poça,
Maior que nuvem carregada,
Quem sabe um dia, talvez, mar.
... ...
A poesia me encharcou. Me afogo sorrindo.
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