sexta-feira, 9 de abril de 2010

A cuíca do tempo

Pras horas de seda que vão,
Minutos de aço que ficam.


Danço um samba desencontro sem pandeiro
Noite adentro na roda da ciranda
Pra , encontrado, o mundo inteiro
Saiba que lá longe vive meu samba
de pé ante-pé, leva meus dias
Sonolentos de noites perdidas
à procurar por aqui o tom certo
do samba que ouvi por aí.
por lá,
Dentro de mim, talvez.

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Intangível

​Exú corre no rio E atravessa o tempo Não tem pegada ou encruzilhada Exú corre no rio Tempo avesso e através.