ilumina céu
ronco sonolento e sonoro
como cochicho de nuvens
tocam-se
chocam-se
estática de seres imensos
decidem o mundo
pelo mundo que veem
chove.
precipitadas, chovem e encharcam
a rua que passa em frente à casa
eu que, turgidamente, corro
piso em poças
pulo dias
e derreto em gotas bem definidas,
tranco a noite do lado de fora
guardo calor do lado de dentro
condenso no teto e disparo um raio
livre de estrelas
rezo alto enquanto caio
desfaço só
no que só eu faço
em dias de sol
pingos
no chão.
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